terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Por Daniel Cortez


O vento frio da solidão
Desliza na pele tal uma navalha
Impiedosamente, rasga a alma,
Retalha, carrega seus pedaços
Deixando para trás apenas um corpo
Lançado ao esquecimento
Maltratado por sombras de pensamentos
e um coração estraçalhado
Largado na escuridão que me habita
Na solidão que me agride,
Onde apenas o som dos meus passos
Me fazem companhia
e as incertezas me sufocam.
Daniel Cortez/ 2002 

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