Essa coisa profunda emanada da alma
Aquece o corpo lá dentro, lança longe a calma.
Põe o brilho no olhar, tira o sono da noite
Corta a carne macia, faz da palavra um açoite.
Quanto mais proibido, obscuro, escondido
Mais o desejo aflora, o “eu” fica perdido...
Cai em pranto, vem a febre,
Enfim o pânico fremente
Se exposto, talvez se acalme
Quanto mais silenciado,
O malvado consome a gente.
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